Modelos
Os modelos das Nações Unidas correspondem às simulações realizadas por estudantes de diversos níveis de ensino, com o objetivo de simular as negociações executadas no âmbito desta organização e outras organizações ligadas aos assuntos pertinentes nos dias de hoje. A conferência tem como missão "solucionar" diversos problemas mundiais - como pobreza, desemprego, degradação ambiental, criminalidade, Aids, migração e tráfico de drogas - que podem ser mais facilmente combatidos por meio da cooperação internacional.
Nesses modelos, os participantes inserem-se no papel de verdadeiros diplomatas, com o intuito de debater as problemáticas da realidade internacional, tomando como base os países por eles representados, levando em consideração a política externa de cada um. As simulações das Nações Unidas contribuem para o processo de desenvolvimento emocional e intelectual do estudante. Através dessa experiência o aluno depara-se com questões complexas que demandam conhecimento sobre o tema, pesquisa atualizada dos acontecimentos, habilidade nos processos de negociação e concentração. Ele terá oportunidade de confrontar seu ponto de vista com os demais participantes e poderá defender a posição do Estado que representará.
O modelo UN4MUN
Introduzido no ABACOONU em 2017, o modelo UN4MUN foi adaptado à simulação e mantido pelo atual Secretariado, devido ao seu sucesso nas edições anteriores. As simulações da ONU têm o objetivo de se assemelhar às reais discussões nos órgãos internacionais. Assim, damos continuidade ao uso do modelo na décima primeira edição do ABACOONU, permitindo que as delegações se aproximem ainda mais da realidade dos debates ocorridos nas Nações Unidas. Este modelo de simulação prioriza a cooperação internacional, o diálogo diplomático e incentiva esforços compartilhados para enfrentar as questões mais urgentes que ocorrem no planeta.
O Modelo HMUN
De Harvard para o Colégio Ábaco.
Para a décima primeira edição do ABACOONU, mantivemos um modelo de debate para esta simulação: o Modelo HMUN (Harvard Model United Nations).
O HMUN é uma simulação organizada pela Harvard University, e, uma das mais antigas das simulações das Nações Unidas: ela existe desde 1953 (antes havia uma simulação de Harvard, que simulava a League of Nations, desde 1927).
Por ser uma simulação tão icônica e tradicional, decidimos colocar um comitê que se aproximasse o máximo possível do modelo HMUN. Independente de ter muita ou pouca experiência nesse mundo das simulações, não hesite em tirar dúvidas com sua mesa diretora ou com pessoas que já foram ao HMUN, pois eles estarão prontos para ajudá-los.
Lembramos que o ABACOONU apresenta o Modelo HMUN para todos os interessados, sendo essa sua primeira ou vigésima simulação. Os debates serão inteiramente feitos em inglês – o Guia de Regras foi feito em português para gerar mais confiança durante a preparação para esse Modelo, e, para não afastar delegados por conta de seu nível de inglês, seja confiante!
O modelo tradicional
Antes mesmo da Organização das Nações Unidas ser criada, já existiam modelos que simulavam negociações internacionais, principalmente a antecessora da ONU, a Liga das Nações. A mais antiga simulação nasceu em Harvard University, nos Estados Unidos da América. Sua primeira edição foi em 1927, e posteriormente passaram a fazer simulações das Nações Unidas em 1953. Desde então, a cada ano recebem estudantes do mundo inteiro, cerca de 3000, interessados em diplomacia e problemáticas globais. A primeira simulação no Brasil ocorreu em 1998, com a alcunha de AMUN na Universidade de Brasília. Por ser um modelo das Nações Unidas, os eventos apresentam comitês correspondentes aos da instituição, sendo os mais comuns o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU). Nestes os delegados costumar encarnar o papel de um diplomata de um respectivo país, tentando fazer valer sua política externa ao negociar com os demais, almejando alcançar condições para que sua nação aprove as propostas, e que a solução final seja desejada e aplicada em uma escala internacional. Para isso ser feito da melhor maneira possível, é necessário o uso da diplomacia, respeito com o outro e muito estudo.